sexta-feira, 22 de maio de 2009

O peso das palavras em mim.


Tome cuidado coração..
A flecha que te acertou, agora te consome..
E a culpa é toda sua.
Há partes de nossas roupas espalhadas pelo quarto...
Estilhaços de nossos retratos espalhados em meu peito. 
Faça-me acreditar que isto é o que restou do vinho de nossa ultima noite,
Acreditar... que palavras não causaram tanto... 
As petalas vermelhas , ao cheiro de citros exalado de seu perfume, recordam-me o caminho que Você fez, e não foi ao meu coração flechado!
A porta mantém-se aberta.. assim como a torneira da cozinha
A água caida torna-se rosa, e não era o rosa do seu pó de arroz.
É vinho a qual se misturou...
É o vinho, tenho certeza!
Eu não posso acreditar que o destinho me tenha colocado aqui aos pés da mesa de centro....
Olhando teus olhos abertos como da primeiar vez.
Mas sem movimentos.
Olhando o sepultamento de minhas palavras carrascas
E fazendo-me  acreditar que promessas e juras de amor eterno já não tem validade aos pés de um caixão
A pedra de mármore colocou-se.
Uma rosa, uma lágrima, passos e o peso das palavras em mim.
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2 comentários:

Deize disse...

Mármore é frio...
Juras, nos acalenta!

Tati Tosta disse...

'assim como a torneira da cozinhaa água caida torna-se rosa, e não era o rosa do seu pó de arroz.é vinho a qual se misturou...é o vinho, tenho certeza!eu não posso acreditar que o destinho me tenha colocado aqui aos pés da mesa de centro....olhando teus olhos abertos como da primeiar vez.mas sem movimentos'

Intenso demais morena!