terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dias e Noites por inércia.








Dia  e Noite

O tempo passa.
O meu e o seu mundo não são dois.
Individualismo incomoda.
Acomodar-se, individualiza o ser.
Destrói os pés que caminham. Querem repousar.
Enquanto se senta, a rotatividade acontece.


Dia e Noite
O medo me pára.
Minha lua atira estrelas cadentes,
Sem sonhos
Que morrem.
Que matam.


Dia e Noite.
A indiferença acelera.
O retrovisor
Não alcança os sangues martirizados na estrada.
Baila nos olhos
O rumo pra onde esvai-se.


Dia e Noite
Acabam-se os dias
As noites.
O fim.
O lugar nenhum onde chegou.
Remete a  Paz inquieta que não se gritou.