quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pobre de Devaneio.


Ecoar notas de um passado não tão distante
Ansiar por um futuro próximo.
Gira ritmicamente a terra que repousa os pés, e os corpos cansados.
Olhares atentos à dança do destino,
Ao sincronismo de palavras que ferem.
Terra de feras, e ainda corações bobos corroídos de esperança.
Protagonismo de raiva em dias de calor, ou de frio. Mas, ainda a Esperança.
Descoberta do Homem e dos cães,
Atos e palavras.
Nem tristeza, nem agonia, nem raiva, nem ódio.
Nem alegria, nem amor.
Nada. Simples e puramente nada.
Não há mais o que expresse,
Comprove, marque, distorça, justifique.
Só há nada.
Este foi/é um medo que apavora.
Este é o que duramente neste instante persiste e toma todos os poros e partículas que possam existir num corpo humano.

10 comentários:

Essência e Palavras disse...

Ansiedade. Fascinação pelo momento.

Adorei!

Beijo grande, amiga!

Anônimo disse...

Daya,
Simplesmente não podes ficar longe daqui...
Só você!
Adoro-te... e este teu texto, bem.. você sabe... amei.
Beijos em ti

Marcelo Mayer disse...

ode ao ser-humano!
com todas as suas imperfeições!

Desmanche de Celebridades disse...

Nadificação da consciencia.

Felipe Braga disse...

O texto condiz perfeitamente com o tema principal do blog: "Um eu em construção".

Adorei.
Beijos.

by: Máh! disse...

parabéns muito bom o texto ... é que cada homem divia perceber que existe em sim !

gostei muito =)

Jorge Oliveira disse...

Passei pra agradecer a tua presença de ontem lá no Fluoxetina no texto da Nara.
Blog bacana! Vou seguir!
Hoje tem texto meu por lá, caso queira dar uma conferida, me inspirei no inferno do apagão que quase o país inteiro passou...rs
Abraços!

Tati Tosta disse...

Day minha flor...

Perfeito!

E consome o leitor de forma que só vc consegue!

Roberto Camilo disse...

Oi vim aqui por indicação do Jorge do Fluoxetina, e de fato não me arrependi.
Belas palavras!

Walter Filho disse...

Gostei do texto, bem intimista. Voltarei mais vezes, obrigado pela visita!