sábado, 9 de janeiro de 2010

Dias

O dia nasce resplandecente e tão intimo
Mais uma vez
Pra mostrar que não sei nada do que a vida possa ser
Que os planos anotados na caderneta preta
Engavetada a meio de tantos outros papeis amarelos, 
De nada asseguram o futuro que espero.
Pra mostrar que nada sei, de tudo.
Que as vezes os devaneios são tantos
Que me perco entre sonho e realidade.
Entre quem sou e o que desejo ser. 
Mas fresco, animador.
Pois o não saber, não limita-me a acomodação e prantos
Mas a dias de luta
Nascer e morrer de sentimentos
Culpas
Pudores
Medos
Tabus modificados, e 
Renovação da alma. 
Viver é um  exercício diário de podas e mortes.

4 comentários:

Mariah disse...

planos são sonhos, romance...são necessários mas não podem nos poder o destino!

A Bailarina disse...

''Viver é um exercício diário de podas e mortes.''

Lindooooo *-*

Adorei!!!

Beijoss

Nathália Azevedo disse...

Lindo lindo mesmo, Dayane! :D
Parabéns, querida!


:*

Natacia Araújo disse...

Adoro a linha fina entre realidade e vontade.
Muito bom!!